ONDE ESTÁ O TEU TESOURO?
Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber,
nem andeis ansiosos;
o vosso Pai sabe do que tendes necessidade.
Procurai, antes, o seu Reino,
e o resto vos será dado por acréscimo.
Arranjai bolsas que não envelheçam,
um tesouro inesgotável no Céu,
onde o ladrão não chega e a traça não rói.
Porque, onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.
(Lucas 12, 29-34)
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23 de setembro de 2007
22 de setembro de 2007
Fórum Interactivo - Tema para o dia 22 de Setembro
UMA NOVA ÉTICA PLANETÁRIA
Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer todos e reduzir os impactos sobre o ambiente. O crescimento de uma sociedade civil global está a criar novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Os nossos desafios em questões ambientais, económicas, políticas, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos estabelecer soluções que incluam todos estes aspectos. Para aceitarmos estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade global, bem como com as nossas comunidades locais. (…) Necessitamos urgentemente de uma visão conjunta de valores básicos, para proporcionar um fundamento ético à comunidade global emergente. (Carta da Terra, Preâmbulo).
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Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer todos e reduzir os impactos sobre o ambiente. O crescimento de uma sociedade civil global está a criar novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Os nossos desafios em questões ambientais, económicas, políticas, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos estabelecer soluções que incluam todos estes aspectos. Para aceitarmos estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade global, bem como com as nossas comunidades locais. (…) Necessitamos urgentemente de uma visão conjunta de valores básicos, para proporcionar um fundamento ético à comunidade global emergente. (Carta da Terra, Preâmbulo).
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21 de setembro de 2007
Colóquio "Ecologia, Paz e Estilos de Vida"
Hoje, 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, a secção portuguesa da Pax Christi, Movimento Católico Internacional para a Paz, vai realizar um colóquio subordinado ao tema: Ecologia, Paz e Estilos de Vida. Serão oradores: D. Januário Torgal Ferreira (Cuidar da Terra e uns dos outros: um dever ético), Dra Manuela Silva (Repensar o estilo de vida e procurar alternativas) e Madalena e José Cardoso Ferreira (Estilos de vida alternativos: testemunhos). Moderadora: Dra Maria Luísa Francisco (membro da Direcção da secção portuguesa da Pax Christi e do Comité Executivo da Pax Christi Internacional). Terá início às 18:30 horas, no Centro de Estudos da Ordem do Carmo em Portugal (CEOC), Rua de Santa Isabel, 128-130, Lisboa (Metro: Rato; Carris: 9, 720, 738).
Uma nova ética
São necessárias uma nova abordagem e uma renovada cultura, fundamentadas na centralidade da pessoa humana no seio da criação, e inspiradas por um comportamento assente sobre uma ética que derive do nosso tríplice relacionamento com Deus, connosco mesmos e com a criação. Esta ética promove a interdependência e sublinha os princípios de solidariedade universal, de justiça social e de responsabilidade, em ordem a promover uma autêntica cultura da vida.
Declaração Conjunta de João Paulo II e do Patriarca Ecuménico Bartolomeu I. Roma-Veneza, 10 de Junho de 2002.
Declaração Conjunta de João Paulo II e do Patriarca Ecuménico Bartolomeu I. Roma-Veneza, 10 de Junho de 2002.
Cuidar da criação: tarefa ecuménica
A natureza [é um] grande dom de Deus exposto a sérios riscos por opções e estilos de vida que podem degradá-la. A degradação ambiental torna insustentável particularmente a existência dos pobres da terra. Em diálogo com os cristãos das várias Confissões, é necessário comprometer-se a cuidar da criação, sem dilapidar os seus recursos e compartilhando-os de maneira solidária.
Bento XVI, Angelus de 27 de Agosto de 2006
Bento XVI, Angelus de 27 de Agosto de 2006
Novos estilos de vida
Não é mal desejar uma vida melhor, mas é errado o estilo de vida que se presume ser melhor, quando ela é orientada ao ter e não ao ser, e deseja ter mais não para ser mais, mas para consumir a existência no prazer, visto como fim em si próprio. É necessário, por isso, esforçar-se por construir estilos de vida, nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom, e a comunhão com os outros homens, em ordem ao crescimento comum, sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento. A propósito disto, não posso limitar-me a recordar o dever da caridade, isto é, o dever de acorrer com o «supérfluo», e às vezes até com o «necessário» para garantir o indispensável à vida do pobre. Mas aludo também ao facto de que a opção de investir num lugar em vez de outro, neste sector produtivo e não naquele, é sempre uma escolha moral e cultural.
João Paulo II - Centesimus Annus, 36
João Paulo II - Centesimus Annus, 36
Estilos de vida sustentáveis, tarefa de todos
Para incidir em vasta escala [sobre o drama da fome] é necessário "converter" o modelo de desenvolvimento global; isto é exigido não só pelo escândalo da fome, mas também pelas emergências ambientais e energéticas. Contudo, cada pessoa e família pode e deve fazer algo para aliviar a fome no mundo adoptando um estilo de vida e de consumo compatível com a salvaguarda da criação e com critérios de justiça em relação a quem cultiva a terra em cada País.
Bento XVI, Angelus de 12 de Novembro de 2006
Bento XVI, Angelus de 12 de Novembro de 2006
Ecologia, Paz e Estilos de Vida
É o ser humano que constrói e destrói o mundo presente;
mas somos nós que procuramos os nossos amigos e inimigos,
sendo Deus quem nos dá os nossos vizinhos.
Assim sendo é preferível uma paz injusta a uma guerra justa.
A vida é constituída por modos de vida diferentes;
mas uma bela vida é um dom da sabedoria de Deus
e só depois dos homens de boa vontade.
Manuel Marques
mas somos nós que procuramos os nossos amigos e inimigos,
sendo Deus quem nos dá os nossos vizinhos.
Assim sendo é preferível uma paz injusta a uma guerra justa.
A vida é constituída por modos de vida diferentes;
mas uma bela vida é um dom da sabedoria de Deus
e só depois dos homens de boa vontade.
Manuel Marques
Fórum Interactivo - Tema para o dia 21 de Setembro
REPENSAR OS NOSSOS ESTILOS DE VIDA
Os graves problemas ecológicos exigem uma efectiva mudança de mentalidade que induza a adoptar novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros em ordem ao crescimento comum sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento». Tais estilos de vida devem ser inspirados na sobriedade, na temperança e na autodisciplina nos planos pessoal e social. É necessário sair da lógica do mero consumo e promover formas de produção agrícola e industrial que respeitem a ordem da criação e satisfaçam as necessidades primárias de todos. (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 486).
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Os graves problemas ecológicos exigem uma efectiva mudança de mentalidade que induza a adoptar novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros em ordem ao crescimento comum sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento». Tais estilos de vida devem ser inspirados na sobriedade, na temperança e na autodisciplina nos planos pessoal e social. É necessário sair da lógica do mero consumo e promover formas de produção agrícola e industrial que respeitem a ordem da criação e satisfaçam as necessidades primárias de todos. (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 486).
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20 de setembro de 2007
Petição on-line da CNJP à Assembleia da República
A pobreza constitui uma grave negação dos direitos humanos fundamentais e das condições necessárias ao exercício da cidadania.
Se concorda com esta causa divulgue e assine a petição da Comissão Nacional Justiça e Paz à Assembleia da República, em que se solicita que esta * reconheça a pobreza como uma violação grave de direitos humanos; * estabeleça um limiar oficial de pobreza; * crie um mecanismo parlamentar de observação e acompanhamento das políticas públicas, seus objectivos e instrumentos, no que respeita aos seus impactos sobre a pobreza; * proceda, anualmente, a uma avaliação da situação da pobreza no nosso país e do progresso feito na sua erradicação.
Pode fazê-lo on-line em http://www.petitiononline.com/pobreza/petition.html ou pode descarregá-la aqui, para recolher assinaturas.
Se concorda com esta causa divulgue e assine a petição da Comissão Nacional Justiça e Paz à Assembleia da República, em que se solicita que esta * reconheça a pobreza como uma violação grave de direitos humanos; * estabeleça um limiar oficial de pobreza; * crie um mecanismo parlamentar de observação e acompanhamento das políticas públicas, seus objectivos e instrumentos, no que respeita aos seus impactos sobre a pobreza; * proceda, anualmente, a uma avaliação da situação da pobreza no nosso país e do progresso feito na sua erradicação.
Pode fazê-lo on-line em http://www.petitiononline.com/pobreza/petition.html ou pode descarregá-la aqui, para recolher assinaturas.
O que podemos fazer?
Acabar com a fome e a miséria
Como?
Estimulando a agricultura familiar e comunitária de subsistência; apoiando iniciativas de distribuição e capacitação de mão-de-obra na elaboração de alimentos básicos; promovendo a merenda escolar...
Educação básica para todos
Como?
Apoiando programas de criação de oportunidades e estimulo no acesso ao ensino; prevenindo e erradicando o trabalho infantil; contribuindo para a melhoria dos equipamentos das escolas básicas; estimulando a permanência dos alunos na escola...
Igualdade de género e valorização da mulher
Como?
Implementando programas de capacitação de e melhoria na qualificação das mulheres; criando oportunidades de inserção de mão-de-obra feminina; valorizando o trabalho da mulher: eliminando as desigualdades no acesso a bens e serviços e de direitos entre homens e mulheres...
Reduzir a mortalidade infantil
Como?
Apoiando programas de acesso a água potável às populações carentes; promovendo campanhas de consciencialização no combate à sida que visem a prevenção de crianças portadoras do vírus; suportando programas de acesso a medicamentos específicos; prestando esclarecimentos sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil...
Melhorar a saúde materna
Como?
Apadrinhando iniciativas comunitárias de atendimento às grávidas e no pós-parto; melhorando a saúde materna; facilitando o acesso a informações sobre planeamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, cancro da mama, gravidez de risco, nutrição...
Combater a sida a malária e outras doenças
Como?
Investindo em campanhas de informação e mobilização; facilitando o acesso a medicamentos necessários, vacinas e a todos os meios de prevenção possíveis; melhorando as condições básicas de higiene e saneamento...
Promover a qualidade de vida e respeito pelo meio ambiente
Como?
Apoiando iniciativas de implementação de práticas ambientais sustentáveis e responsáveis; estimulando o colectivo para a reciclagem e reutilização de materiais; promovendo a educação e sensibilização para esta temática; suportando projectos de pesquisa e de formação na área ambiental; desenvolvendo programas de tratamento de resíduos...
O mundo todo a trabalhar pelo desenvolvimento
Como?
Estabelecendo parcerias mundiais para o desenvolvimento reduzindo as diferenças existentes ente países pobres e ricos; pensando em formas de conquistar o acesso a mercados e tecnologias; abrindo o sistema comercial e financeiro para a livre concorrência; satisfazendo as necessidades especiais dos países menos avançados, nomeadamente com programas de redução ou cancelamento de dívida externa dos mais endividados; formulando e aplicando estratégias que proporcionem aos jovens um trabalho digno e produtivo...
O Círculo
Como?
Estimulando a agricultura familiar e comunitária de subsistência; apoiando iniciativas de distribuição e capacitação de mão-de-obra na elaboração de alimentos básicos; promovendo a merenda escolar...
Educação básica para todos
Como?
Apoiando programas de criação de oportunidades e estimulo no acesso ao ensino; prevenindo e erradicando o trabalho infantil; contribuindo para a melhoria dos equipamentos das escolas básicas; estimulando a permanência dos alunos na escola...
Igualdade de género e valorização da mulher
Como?
Implementando programas de capacitação de e melhoria na qualificação das mulheres; criando oportunidades de inserção de mão-de-obra feminina; valorizando o trabalho da mulher: eliminando as desigualdades no acesso a bens e serviços e de direitos entre homens e mulheres...
Reduzir a mortalidade infantil
Como?
Apoiando programas de acesso a água potável às populações carentes; promovendo campanhas de consciencialização no combate à sida que visem a prevenção de crianças portadoras do vírus; suportando programas de acesso a medicamentos específicos; prestando esclarecimentos sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil...
Melhorar a saúde materna
Como?
Apadrinhando iniciativas comunitárias de atendimento às grávidas e no pós-parto; melhorando a saúde materna; facilitando o acesso a informações sobre planeamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, cancro da mama, gravidez de risco, nutrição...
Combater a sida a malária e outras doenças
Como?
Investindo em campanhas de informação e mobilização; facilitando o acesso a medicamentos necessários, vacinas e a todos os meios de prevenção possíveis; melhorando as condições básicas de higiene e saneamento...
Promover a qualidade de vida e respeito pelo meio ambiente
Como?
Apoiando iniciativas de implementação de práticas ambientais sustentáveis e responsáveis; estimulando o colectivo para a reciclagem e reutilização de materiais; promovendo a educação e sensibilização para esta temática; suportando projectos de pesquisa e de formação na área ambiental; desenvolvendo programas de tratamento de resíduos...
O mundo todo a trabalhar pelo desenvolvimento
Como?
Estabelecendo parcerias mundiais para o desenvolvimento reduzindo as diferenças existentes ente países pobres e ricos; pensando em formas de conquistar o acesso a mercados e tecnologias; abrindo o sistema comercial e financeiro para a livre concorrência; satisfazendo as necessidades especiais dos países menos avançados, nomeadamente com programas de redução ou cancelamento de dívida externa dos mais endividados; formulando e aplicando estratégias que proporcionem aos jovens um trabalho digno e produtivo...
O Círculo
Oito graves problemas que assolam o nosso planeta
POBREZA
Somos quase 6 mil milhões de habitantes neste planeta. 1,2 mil milhões de nós sobrevive em condições de extrema pobreza, isto é, vive com menos de um dólar por dia. Destes, 70% são mulheres. 6,3 milhões de crianças morrem de fome por ano e há 842 milhões de pessoas sub-nutridas no mundo.
ANALFABETISMO
Cerca de 115 milhões de crianças no mundo não vão à escola. Destas, três quintos são meninas. 876 milhões de pessoas no mundo são iletradas, dois terços das quais são mulheres.
DESIGUALDADE ENTRE OS SEXOS
Dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Em muitos países as mulheres não têm direito à herança do marido, ficando desamparadas quando ele morre, não têm direito de voto nem de se associar nem de escolher o marido. Também em muitos países as mulheres não têm direito a aprender a ler, a ser remuneradas pelo seu trabalho e noutros, quando trabalham ganham em média menos do que os homens.
MORTALIDADE INFANTIL
Para além dos 6,3 milhões de crianças que morrem de fome anualmente mais 13 milhões morrem antes de atingirem os cinco anos por causas evitáveis, tais como diarreia.
MORTALIDADE DURANTE A GRAVIDEZ E O PARTO
Mais de 500.000 mulheres morrem, por ano, durante a gravidez ou o parto, e 99% destas mortes ocorrem em países em vias de desenvolvimento.
MORTALIDADE DEVIDO A EPIDEMIAS
1 milhão de pessoas morre por ano de malária e mais 2 milhões de pessoas morrem de tuberculose. Estima-se que entre 34 a 46 milhões de pessoas vivem com SIDA/HIV e entre 2,5 e 3,5 milhões de pessoas morreram de SIDA em 2003.
FALTA DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
2 mil milhões de pessoas no mundo não têm acesso a fontes de energia regulares. 1000 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável. 2,4 mil milhões de pessoas no mundo não podem contar com a melhoria do seu sistema sanitário.
DESIGUALDADE ENTRE OS PAÍSES RICOS E OS PAÍSES POBRES
15% da população mundial vive nos países ricos, embora sejam responsáveis por 50% das emissões de carbono no mundo e 20% da população mundial consome 80% dos recursos do nosso planeta. Nos próximos 25 anos a população mundial vai aumentar de 6 para 8 mil milhões de habitantes, mas a maioria vai nascer nos países mais pobres. Muitos países pobres gastam mais com os juros da dívida externa do que com a resolução dos seus problemas sociais.
OIKOS
Somos quase 6 mil milhões de habitantes neste planeta. 1,2 mil milhões de nós sobrevive em condições de extrema pobreza, isto é, vive com menos de um dólar por dia. Destes, 70% são mulheres. 6,3 milhões de crianças morrem de fome por ano e há 842 milhões de pessoas sub-nutridas no mundo.
ANALFABETISMO
Cerca de 115 milhões de crianças no mundo não vão à escola. Destas, três quintos são meninas. 876 milhões de pessoas no mundo são iletradas, dois terços das quais são mulheres.
DESIGUALDADE ENTRE OS SEXOS
Dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Em muitos países as mulheres não têm direito à herança do marido, ficando desamparadas quando ele morre, não têm direito de voto nem de se associar nem de escolher o marido. Também em muitos países as mulheres não têm direito a aprender a ler, a ser remuneradas pelo seu trabalho e noutros, quando trabalham ganham em média menos do que os homens.
MORTALIDADE INFANTIL
Para além dos 6,3 milhões de crianças que morrem de fome anualmente mais 13 milhões morrem antes de atingirem os cinco anos por causas evitáveis, tais como diarreia.
MORTALIDADE DURANTE A GRAVIDEZ E O PARTO
Mais de 500.000 mulheres morrem, por ano, durante a gravidez ou o parto, e 99% destas mortes ocorrem em países em vias de desenvolvimento.
MORTALIDADE DEVIDO A EPIDEMIAS
1 milhão de pessoas morre por ano de malária e mais 2 milhões de pessoas morrem de tuberculose. Estima-se que entre 34 a 46 milhões de pessoas vivem com SIDA/HIV e entre 2,5 e 3,5 milhões de pessoas morreram de SIDA em 2003.
FALTA DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
2 mil milhões de pessoas no mundo não têm acesso a fontes de energia regulares. 1000 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável. 2,4 mil milhões de pessoas no mundo não podem contar com a melhoria do seu sistema sanitário.
DESIGUALDADE ENTRE OS PAÍSES RICOS E OS PAÍSES POBRES
15% da população mundial vive nos países ricos, embora sejam responsáveis por 50% das emissões de carbono no mundo e 20% da população mundial consome 80% dos recursos do nosso planeta. Nos próximos 25 anos a população mundial vai aumentar de 6 para 8 mil milhões de habitantes, mas a maioria vai nascer nos países mais pobres. Muitos países pobres gastam mais com os juros da dívida externa do que com a resolução dos seus problemas sociais.
OIKOS
Fórum Interactivo - Tema para o dia 20 de Setembro
ERRADICAR A POBREZA: UM IMPERATIVO ÉTICO, SOCIAL E AMBIENTAL
Quando tantos povos têm fome, tantos lares vivem na miséria, tanta gente permanece mergulhada na ignorância, tantas escolas, hospitais e habitações, dignas deste nome, ficam por construir, torna-se um escândalo intolerável qualquer esbanjamento público ou privado, qualquer gasto de ostentação nacional ou pessoal, qualquer recurso exagerado aos armamentos. (Paulo VI - Populorum Progressio (1967), 53).
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Quando tantos povos têm fome, tantos lares vivem na miséria, tanta gente permanece mergulhada na ignorância, tantas escolas, hospitais e habitações, dignas deste nome, ficam por construir, torna-se um escândalo intolerável qualquer esbanjamento público ou privado, qualquer gasto de ostentação nacional ou pessoal, qualquer recurso exagerado aos armamentos. (Paulo VI - Populorum Progressio (1967), 53).
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19 de setembro de 2007
Fórum Interactivo - Tema para o dia 19 de Setembro
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E DESENVOLVIMENTO
As alterações climáticas representam hoje aquilo que poderemos considerar uma ameaça sem paralelo ao desenvolvimento humano. (…) Para uma larga percentagem da população mundial residente nos países em desenvolvimento, as previsões relativas às alterações climáticas apontam para uma menor garantia de meios de subsistência, uma maior vulnerabilidade à fome e à pobreza, um agravamento das desigualdades sociais e uma maior degradação ambiental. (Relatório do Desenvolvimento Humano 2006). Tudo isto provocará um impacto negativo na luta contra a pobreza e na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Inevitavelmente quem já é pobre sentirá mais os efeitos negativos das alterações climáticas.
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As alterações climáticas representam hoje aquilo que poderemos considerar uma ameaça sem paralelo ao desenvolvimento humano. (…) Para uma larga percentagem da população mundial residente nos países em desenvolvimento, as previsões relativas às alterações climáticas apontam para uma menor garantia de meios de subsistência, uma maior vulnerabilidade à fome e à pobreza, um agravamento das desigualdades sociais e uma maior degradação ambiental. (Relatório do Desenvolvimento Humano 2006). Tudo isto provocará um impacto negativo na luta contra a pobreza e na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Inevitavelmente quem já é pobre sentirá mais os efeitos negativos das alterações climáticas.
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18 de setembro de 2007
50 ideias simples para salvar o planeta
Fórum Interactivo - Tema para o dia 18 de Setembro
O NOSSO MUNDO ESTÁ A AQUECER
No século XX, a acção do homem fez aumentar a presença na atmosfera de gases com efeito de estufa – principalmente, dióxido de carbono, metano e ozono - para cerca de 30% acima dos níveis da era pré-industrial. Esta evolução terá consequências gravíssimas para a humanidade neste século XXI, e posteriormente. O impacto do aumento de gases com efeito de estufa já está a tornar-se evidente. A Terra aqueceu 0,7ºC ao longo do século passado – mas a velocidade a que se está a registar esta alteração tem vindo a aumentar. Os 10 anos mais quentes ocorreram desde 1994 para cá. A década de 90 foi a mais quente desde o século XIV. Os glaciares estão a encolher e o nível do mar está a aumentar muito mais depressa do que os meteorologistas previam há uma década atrás. (Relatório do Desenvolvimento Humano 2006).
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No século XX, a acção do homem fez aumentar a presença na atmosfera de gases com efeito de estufa – principalmente, dióxido de carbono, metano e ozono - para cerca de 30% acima dos níveis da era pré-industrial. Esta evolução terá consequências gravíssimas para a humanidade neste século XXI, e posteriormente. O impacto do aumento de gases com efeito de estufa já está a tornar-se evidente. A Terra aqueceu 0,7ºC ao longo do século passado – mas a velocidade a que se está a registar esta alteração tem vindo a aumentar. Os 10 anos mais quentes ocorreram desde 1994 para cá. A década de 90 foi a mais quente desde o século XIV. Os glaciares estão a encolher e o nível do mar está a aumentar muito mais depressa do que os meteorologistas previam há uma década atrás. (Relatório do Desenvolvimento Humano 2006).
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17 de setembro de 2007
Fórum Interactivo - Tema para o dia 17 de Setembro
Um grito pela Terra, nossa casa comum
Estamos perante um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. (…) Os padrões dominantes de produção e consumo, estão a provocar a devastação dos ecossistemas, a redução drástica dos recursos e uma explosiva extinção de espécies. (…) A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou pôr em risco a nossa existência e a da diversidade da vida. (Carta da Terra. Preâmbulo).
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Estamos perante um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. (…) Os padrões dominantes de produção e consumo, estão a provocar a devastação dos ecossistemas, a redução drástica dos recursos e uma explosiva extinção de espécies. (…) A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou pôr em risco a nossa existência e a da diversidade da vida. (Carta da Terra. Preâmbulo).
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